O
livro Contos de enganar a morte, 1ª
edição da editora Ática, Rio de Janeiro 2005, do autor brasileiro Ricardo
Azevedo, traz quatro contos macabros. São contos de assombração que relatam
histórias sobre a morte e algumas
astúcias armadas contra ela por homens espertos, cheios de malandragens. Com uma
pitada de crendices populares os contos são bastante envolventes, capazes de
prender a atenção do leitor do início ao fim da leitura.
O
conto O homem que enxergava a morte conta
a história de um pobre homem que após ter tido dificuldades para arranjar
padrinho para o seu sexto filho, veio o sétimo, e num certo dia, muito
preocupado, saiu à procura de alguém que quisesse batizar o menino, depois de
andar o dia inteiro em vão, anoiteceu e teve que voltar para casa, no caminho
encontrou a morte, e essa por sua vez aceitou ser madrinha do seu sétimo filho
e para ajudar a criar o afilhado, tornou o seu compadre, num famoso médico e a
partir daí tudo mudou na vida daquele homem. Mas, quem de novo não morre, de
velho não escapa! Ele envelheceu e sua comadre veio lhe buscar. Porém, ele se
recusou a acompanhá-la (morrer) e a partir daí começa a armar contra a sua
comadre.
Outro
conto interessante é A quase morte de Zé
Malandro, que traz as
travessuras de um homem para poder escapar da morte. É impossível começar a
lê-lo e não ir até o final. O moço que
não queria morrer e O último dia de
um ferreiro, completa essa obra que fascina crianças, jovens e adultos. E
para finalizar o autor traz o texto Conversa
com Ricardo Azevedo, onde procura explicar a tão dolorosa relação do homem
com a morte.
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